segunda-feira, 17 de outubro de 2016

A DIVERSIDADE NA UNIDADE


      “Toda e qualquer religião externa, objetiva, atinge apenas o ego periférico do homem, mas não o seu eu central; produz uma moral externa, mas não uma ética interna. A moral pode produzir armistício, que é uma trégua entre duas guerras, mas não pode estabelecer verdadeira paz, que nasce do conhecimento intuitivo de que o Deus em mim é também o Deus em ti (namastê), e que, por isto, eu posso amar o próximo assim como amo a mim mesmo, porque o ponto de referência do amor próprio e do amor alheio é o mesmo: o verdadeiro Eu divino, seja em mim, seja em ti. O Deus em nós é o Deus em mim, o Deus em ti, o Deus nele, o Deus nela.
(...) Amor supõe diversidade na unidade. O amor é univérsico. Quando há somente diversidade não pode haver amor; quando há somente unidade não pode haver amor. Amor é a percepção da diversidade existencial como manifestação da unidade essencial."

( Huberto Rohden, Entre dois Mundos, Editora Alvorada, 1984, p. 59/60)

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