segunda-feira, 15 de agosto de 2016

A CONTINUIDADE INFINITA


“A objeção mais comum feita à teoria da reencarnação é a seguinte: ’Por que não nos recordamos de nossas vidas passadas?’ É verdade que, geralmente, não podemos nos lembrar de nenhum momento de nossas vidas passadas, porém, em tudo aquilo que fazemos, nosso passado pode ser claramente observado. Pode-se citar, como exemplos evidentes, as inclinações naturais de cada ser, suas características peculiares, que os levam a se tornar grandes músicos, artistas, matemáticos, etc., tão diversificadas que se torna impossível catalogá-las. Alguém pode dizer: ‘Se eu tivesse tido a oportunidade e me devotado a isso, poderia ter-me tornado tão grande quanto X’. Mas isso é verdade? Não. A grandeza de X desenvolveu-se por meio de inúmeras vidas, pelo exercício contínuo e persistente daquilo em que ele se distingue. Precisamos nos desfazer da noção de que tal superioridade constitui-se um ‘talento’ ou ‘dom’. Esses ‘dons’, na verdade, são o resultado de uma boa semeadura ao longo de muitas vidas, o fruto da colheita que, com o transcorrer do tempo, aquela semeadura produziu.”

(Virginia Hanson e Rosemarie Stewart - Karma (A Lei da Harmomia) – Ed. Pensamento, Rio de Janeiro, 1991 - p. 94/95)

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